Às vezes acredito que tenho uma maneira meio infantil de ser. Infantil de ver as coisas. É. De sorrir para estranhos, e achar que o mundo é todo cor de rosa. Ou azul, verde, amarelo. Qualquer cor que expressasse alegria. Qualquer cor, que com uma certa inocência, mostrasse cada pedacinho do mundo. Já reparou na inocência de uma criança? Que com aqueles olhos grandes, que nunca te viram, sorriem? E de como fazem amizade fácil? E de como brigam fáicl, mas depois de cinco minutos, já estão dividindo as bonecas, os carrinhos? Sabe aquela inocência de acreditar que todos podem ser seus amigos? De rir a toa? De achar graça em tudo? E de fazer os outros sorrirem?
É. Ás vezes sou assim. Acredito que posso confiar em todo mundo, e simplesmente entrego um pedaço do meu coração para novos amigos. Algumas vezes recebo outro pedaço, outras recebo até mesmo pedaço maior, ás vezes não recebo pedaço nenhum. Mas sabe, que continuo assim. Não consigo mudar. Talvez não deva. Talvez não queira.
Ter tal inocência, incomoda algumas pessoas. Outras admiram. Mas sabe, dependo da ocasião, isso pode ser meu pior defeito, ou talvez uma das melhores qualidades. Vivo sim, com a alegria de uma criança que vive a sorrir por onde passa. Mas não me julgue por esta aparência. Por fora, um boba criança, mas por dentro, alguém que tem muito que aprender, e com certeza, muito a ensinar. Aprofunde-se mais ao conhecer cada pessoa. Não queira conhecer o ser humano, mas sim o coração. Seja amigo do coração, se apaixone pelo coração. Ele é assim, bobo e feliz, e muitas vezes inseguro. Mas por favor, não exija que ele seja perfeito.
(Érica Camargo)
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