sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012




E de repente, é tanta coisa que incomoda, tanta coisa que aperta o coração, tanta coisa que vc precisa refletir... Tanta coisa que você vive cada dia fingindo que não se importa....

(Erica Camargo)

É tão ruim quando você, mesmo que longe continua se importando, pensando e sentindo saudade de quem na verdade nem liga mais pra você. A gente corre atrás, a gente tenta dizer um oi, a gente tenta mostrar que ainda se importa. Mas o que você vê, é que estão ocupados demais dando importância pra quem um dia falavam mal. Dando importância pra quem nem se importa verdadeiramente com você. Pra quem se puder, fala tudo que sabe de você.
É, as coisas mudam. E um erro seu, compromete muitas amizades.
A verdade, é que as pessoas deixam perder e substituir fácil demais aquilo que diziam ser eterno e insubstituível.

(Érica Camargo)

Acostumada.



Sabe.
Esses dias andei pensando. E hoje uma conversa que não tinha nada a ver comigo, me fez lembrar, de feridas que eu nem lembrava que existiam. Feridas que doem ainda.
Por que será que a gente acostuma a colocar a sujeira debaixo do tapete?
Por que será que não enfrentamos os problemas que nos incomodam de cabeça erguida?
Por que é tão difícil a gente sentar e dizer o que incomoda?
Por que a gente prefere simplesmente, varrer tudo isso pra um canto do coração e seguir vivendo?
A questão é que quando a gente vai acumulando tanta tralha em um armário, uma hora não cabe mais, o armário fica cheio e você é obrigado a limpar. O problema é que quando você vai limpar você se depara com tanta coisa que você nem deveria mais lembrar, muito menos ter guardado. Junta pó, bichos, e fica tudo mais difícil de entender, de colocar cada qual no seu lugar.
Não seria mais propício resolvermos tudo ali na mesma hora? Dizer o que incomoda parar de engolir sapo, de encher o armário, de varrer pra debaixo do tapete, enfim, de ferir o coração?