domingo, 27 de março de 2011

Jeito de menina

O tempo pode passar, mas no fundo continuo sendo uma menina. Sim aquela que faz birra quando quer alguma coisa, que sorri o tempo todo, que acha graça em tudo, que faz carinha de bebê, que adora um abraço pra se sentir segura. Que quando está feliz fala com voz de bebê, e que tem os olhos brilhantes diante das coisas simples da vida. Aquela que confia cegamente nas pessoas, que acredita que todos tem um lado bom pra mostrar. Aquela, que não sei como, acaba sempre conhecendo o melhor de cada um. Que procura dar o melhor de si. Que vive escutando: “ nunca conheci alguém com tamanha pureza!”. Me pergunto às vezes o por que disso, e agradeço pelas pessoas que me enxergam melhor do que eu sou. Talvez realmente, eu seja melhor do que penso. Acredito que com todos as pessoas são assim. Algumas pessoas entram em nossas vidas e nos veem melhor do que somos. E eu sou assim. Vejo sempre o melhor de cada um. Sou o que podemos chamar de “menina-mulher”. Uma idade perante a sociedade, outra completamente diferente diante daqueles que precisam de alguém compreensivo ao lado deles. Não acho que só por que temos alguma idade, ou somos considerados adultos, é que devemos perder a simplicidade da vida.  Rir de coisas bobas, chorar de coisas idiotas, brigar com quem ama, e depois se reconciliar com um abraço. Sem palavras, apenas gestos que nos fazem entender como alguém nos ama. Sim, uma mulher com jeito de menina. Só alguém que acredita, que com um sorriso e um olhar sincero, pode mudar o mundo. Ou pelo menos, mostar as pessoas a sua volta que sorrir vale a pena….
(Érica Camargo)

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